A nova geração e o SUP


 
Vinnicius Martins. Foto: arquivo pessoal
Felippe Gaspar. Foto: Fabio Gaspar
Ian Vaz. Foto: Fábio Minduim
Guilherme Batista. Foto: Luciano Meneghello
Arthur Santacreu. Foto: Ivan Sorti / FMA
Matheus Salazar. Foto: Luciano Meneghello
José Victor Martins. Foto: Alexandre Lima
Guilherme Cunha. Foto: Luciano Meneghello
Kainoa Teixeira. Foto: Renato Leonardi
  • Vinnicius Martins. Foto: arquivo pessoal
  • Felippe Gaspar. Foto: Fabio Gaspar
  • Ian Vaz. Foto: Fábio Minduim
  • Guilherme Batista. Foto: Luciano Meneghello
  • Arthur Santacreu. Foto: Ivan Sorti / FMA
  • Matheus Salazar. Foto: Luciano Meneghello
  • José Victor Martins. Foto: Alexandre Lima
  • Guilherme Cunha. Foto: Luciano Meneghello
  • Kainoa Teixeira. Foto: Renato Leonardi

Por Vinnicius Martins

No inicio do "boom" do SUP no Brasil e no mundo, o esporte foi tachado por muitos como modalidade de "coroa". Aqueles que torciam o nariz para a novidade diziam pejorativamente que o cara que não tinha mais preparo pra pegar onda de pranchinha e nem de longboard acabava passando pra uma coisa mais fácil, mais lenta e menos radical. Essa era a conversa de grande parte da galera que via o esporte de fora e não tinha grande interesse em se aprofundar no tema.

Nessa época, com mais ou menos uns 15 anos e ficando cada dia mais fissurado no Stand Up, eu me sentia bastante incomodado com esse tipo de comentário vindo de vários amigos, conhecidos e desconhecidos. E não imaginava que tão cedo eles mudariam de idéia sobre o esporte. Foi quando aos poucos começou a aparecer no cenário do SUP surf um garoto um ano mais velho do que eu, radicalizando mais do que a maioria dos surfistas de pranchinha no outside, era o Ian Vaz.

Não muito tempo depois começaram a aparecer aqui no Brasil outros talentos sub 18 que chamavam atenção de qualquer um que estivesse na areia como o Caio Vaz, o catarinense Yuri Daberkow, o santista Matheus Salazar, entre outros e a coisa foi mudando de figura. E não parou por ai. Esse ano em vários momentos fomos surpreendidos com mais garotos de menos de 20, as vezes menos de 15 anos, como no caso de Kainoa Teixeira e do fenômeno Felippe Gaspar, puxando os limites do esporte nas ondas. Todos esses nomes ajudaram muito a quebrar o preconceito de muitos surfistas. Primeiro porque mostraram que o SUP pode ser muito radical e segundo porque esse é um esporte que é para todas as idades. 

Um pouco mais afastado do mundo do surf e suas rivalidades, o SUP race poucas vezes foi chamado de "esporte da terceira idade". Só que, ironicamente, demorou mais tempo para cair no gosto da nova geração, e durante um bom tempo fui um dos únicos menores de idade a seguir o calendário das provas de race.

Mas do meio do ano pra cá tive uma surpresa ao mesmo tempo muito boa (e muito preocupante, pois vou ter que treinar cada vez mais!). Começaram a aparecer na categoria profissional mais nomes, com datas de nascimento muito próximas da minha como é o caso do Arthur Santacreu (campeão do Aloha de Floripa ) e alguns até mais novos como o Guilherme dos Reis (5º colocado no Brasileiro de Maratona), José Victor Martins (4º no ranking Rei e Rainha do Mar), que estão cada vez mais perto do 1º lugar da súmula dos resultados, fazendo Top 5, Top 3 e até ganhando provas onde competiram contra muitos veteranos e tudo indica que logo mais vão estar brigando pelo titúlo de campeão brasileiro e representando o pais nas provas internacionais, como já acontece no SUP wave.

Em 2014 tenho certeza que mais nomes aparecerão, alguns vindo da categoria Kids, como o Guilherme Cunha, que fez bonito entre a garotada na Battle of the Paddle Califórnia, outros vindos do SUP wave ou mesmo vindos do nada! Em breve nossa nova geração vai bater de frente com grandes potências do SUP race como Califórnia, Hawaii e Austrália.

Vamooo Brasil ! hahahah Aloha e boas remadas pra todo mundo!

Esta entrada foi publicada em Sup Club - Especial , sup, stand up paddle, race, wave