SUPtrips da Bebeta: SUP trip em Galápagos


 
SUPTrips da Bebeta, expedição Galápagos.
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Roberta Borsari, expedição Galápagos. Foto: Fabio Paradise

Por Roberta Borsari (*)

Quando estive em Galápagos em 2009, saí de lá com a certeza de que voltaria, pois fiquei impressionada com a qualidade das ondas, a beleza das praias e a riqueza da fauna endêmica do arquipélago. Foi um dos lugares mais bonitos e mais especiais que já visitei, isto por conta da intensa interação que se tem com os animais da região.

Localizado a 1000 km da costa do Equador, o arquipélago é famoso pela visita de Darwin em 1835 onde ele desenvolveu a teoria da seleção natural. São 58 ilhas e ilhotas sendo que apenas 4 são habitadas, todas de formação vulcânica.

Para chegar lá é uma caminhada: um vôo até Lima/Perú, depois um até Quito/Ecuador até finalmente a chegada em Galápagos, pela ilha de San Crsitóbal – operação feita pela Surf Travel Company.

E voltar para lá, entrando o ano de 2012 surfando e remando de stand up me pareceu muito tentador!  Tudo começou por causa do convite de um amigo e do meu projeto SUPtravessias, onde faço as travessias nas ilhas do litoral paulista para mostrar as suas comunidades, atividades, história e curiosidades através da ótica do stand up. E nada melhor do que fazer um treinamento em um local lindíssimo, de água transparente e fauna marinha abundante.

"Locais" de Galápagos. Foto: Fabio Paradise

Remar com lobos marinhos, tartarugas, diversas espécies de peixes e até tubarões seria parte da minha rotina por lá.

A proposta mais ousada ficava por conta do surf, uma vez sou uma iniciante no surf de pé e encarar um fundo de pedra com ondas velozes me dava uma certa adrenalina. Em 2009 fui a ilha para me tornar a primeira mulher a surfar as fortes ondas de Galápagos de caiaque, em 2012 meu objetivo no surf era mais modesto: testar a minha habilidade nestas mesmas ondas com o stand up! Não sabia como seria a minha performance, mas tinha apenas duas certezas: se não tentar não vou saber e as surftrips internacionais são a melhor maneira de impulsionar e evoluir a performance do surf.

A base foi a pousada Micônia, bem na frente do píer, o que me proporcionava fazer toda a minha movimentação por água – seja para ir pegar onda ou curtir alguma praia - eu pegava meu sup e saia para algum destino.

Eu estava acompanhada do meu amigo e parceiro de trip Fabio Paradise (fotógrafo e cinegrafista) além da companhia do surfista profissional Edu Pará, sua mulher e mais uma trupe do surf paulista. As operações de barco e mergulho aconteciam com nosso amigo e capitão: Marco – da operadora Patagônia – parceiro para todas as horas, fosse na água ou em terra.

Roberta Borsari. Foto: Fabio Paradise

Os primeiros dois dias de viagem não tinham ondas e me dediquei as remadas, mergulho, snorkel e a curtir uma praia com os lobos marinhos

Uma remada de 8km até a Isla Lobos foi o primeiro passeio. O local é uma espécie de maternidade de leões marinhos com água cristalina onde é possível fazer snorkel com os lobinhos bebês e adolescentes. Brincalhões e curiosos os bichinhos ficam nadando com os turistas e proporcionando momentos incríveis de interação. Tartarugas, raias, iguanas e diversas espécies de peixes são alguns do animais possíveis de observar por lá. E o sup é realmente um equipamento diferenciado para a observação de animais – perfeito para Galápagos!

E foi no terceiro dia que as ondas entraram! A surfistada ficou toda pilhada e estava todo mundo na água para surfar depois de alguns dias de mar flat – domínio dos brasileiros na água e um “crowd” fora do padrão no “El Canhon” E lá fui eu na maior humildade ver se conseguiria surfar alguma onda...surfei uma pequena, duas e logo na terceira fui arrastada para as pedras e já fiz alguns cortes no pé esquerdo...o pico das ondas é bem nas pedras e o arrasto do sup leva direto para elas. Mas não desisti, até que entrou uma série maior, meu amigo Pará pegou a primeira e eu resolvi dropar a segunda pois estava bem posicionada. E lá fui eu no meu maior drop que já tinha feito de stand up...fiquei felizassa!!! Uhuuhu..surfei uma ondona!!!! Destravei para o surf em Galápagos (pensei)! E foi demais mesmo, quando cheguei no fundo, o Pará saiu dizendo que eu tinha pego uma onda de uns 2m na série...Naquele dia peguei mais algumas ondas legais, tomei uma série inteirinha na cabeça bem nas pedras e saí da água feliz na vida. No final do dia a contabilidade foi: a galera me dando parabéns pelas ondas (até parece!) e dois pontos no pé cortado!

Roberta Borsari, expedição Galápagos. Foto: Fabio Paradise

Para surfar nos outros dias tinha que fazer um esquema com dois sacos plásticos no pé, com silver tape para vedar, mais a botinha...não foi muito eficiente mas os antibióticos que tomei me ajudaram a não infeccionar o machucado e pude entrar na água todos os dias.

O stand up é um esporte novo em Galápagos, há pouco tempo atrás houve um grupo de havaianos que foi surfar na ilha e apenas uma operadora adquiriu também recentemente 3 sups infláveis para passeios. Portando tudo lá relacionado a sup chamava bastante a atenção: desde o surf até a remada...todos os locais queriam saber mais sobre o tal “tablon” que se rema de pé. Não foi muito difícil confirmar com meu novo amigo, Humberto, local e primeiro surfista da ilha que fui a primeira mulher a surfar de sup em Galápagos. E ao explorar a ilha com remadas para a observação de animais, constatei que este é o esporte ideal para curtir a ilha.

O Parque Nacional de Galápagos foi declarado pela UNESCO “Patrimônio Natural da Humanidade” em 1978 e é referência mundial em preservação, com um competente código de conduta e controle sobre toda a área do arquipélago

As atividades esportivas como canoagem são coordenadas pelas operadoras credenciadas e de devem navegar apenas nas áreas permitidas acompanhada por um guia. Tudo isso para que os visitantes possam desfrutar de lugares paradisíacos algumas vezes exclusivamente!

Expedição Galápagos. Foto: Roberta Borsari

No caso do stand up, um esporte novo na ilha, ele está enquadrado dentro das regras do caiaque, mas passará por uma regulamentação própria uma vez que o parque entende que se trata de um equipamento especial para a observação de animais e turismo em geral. Ainda estou em contato com a diretoria do parque, trocando informações sobre o esporte para que eles avaliem a melhor maneira regulamentar a prática do sup de remada, já para o surf, não há diferença dos outros equipamentos

É muito importante que os praticantes de stand up se informem sobre as áreas permitidas para remar e quais são os códigos de conduta para que o esporte se consolide na ilha.

Os dias se passaram e eram alternados com surf, remadas, churrascos de lagostas e peixes, muitas fotos, mergulhos, filmagens, snorkel e passeios incríveis.

A principal atração de San Cristobal é a Isla Leon Dormido – uma imponente ilha composta pois dois grandes paredões que formam uma fenda onde é possível atravessá-la fazendo snorkel ou mergulho com os tubarões.

A visita a Galapaguera, o centro de estudo e preservação das tartarugas gigantes é imperdível. São animais que vivem cerca de 200 anos e impressionam por ser uma espécie endêmica do arquipélago. Além das tartarugas gigantes, os pássaros de pata azul também são uma atração a parte. E todos os dias eram intensos, com muitas aventuras naquele lugar do mundo onde a relação entre o homem e o animal é diferente. Um ecossistema extremamente equilibrado onde se pode mergulhar com tubarões martelo, considerado uma das espécies mais agressivas do mundo, fazer snorkel com os lobinhos, fotografar pássaros de perto sem afugentá-los e observar tartarugas marinhas a cada 2 metros.

Roberta Borsari, expedição Galápagos. Foto: Fabio Paradise

Uma das cenas mais impressionantes que vi, foi durante uma remada onde vi diversos tubarões passando por baixo da prancha, mais de 10 ou 15 com certeza! Fiquei adrenalizada, pois o mar estava batido e com a água cristalina dava para ver os tubarões até 5m de profundidade.

Depois disso, durante uma remada de 20km com a minha prancha de surf, ao ver uma barbatana de tubarão cerca de 15m de mim não me surpreendeu, uma vez que já sabia que eles estão por todo lado, mas claro fiquei mais uma paralisada, sem reação, pois isto não faz parte do meu dia-a-dia. Sinalizei ao barco de apoio e ficamos todos aguardando para ver qual seria o trajeto do animal. A qualquer sinal de proximidade subiria no barco que já veio se aproximando, mas não foi necessário. Mas foi só no dia seguinte que me falaram que por baixo da água deveria ter muito mais...iu!

Foram diversas as experiências que tive nesta viagem, novos amigos, a evolução do meu surf de sup, a interação com a fauna e muitas coisas especiais que estão guardadas na mente. Além de todo registro fotográfico também gravamos muitas imagens que poderão ser vistas no programa “Na Cola” do canal Woohoo, provavelmente no mês de fevereiro.

Galápagos do alto. Foto: Fabio Paradise

Este é um destino que recomendo para os amantes do stand up! Para quem quer surfar e tem experiência para ondas mais rápidas com fundo de pedra, dezembro a fevereiro é a alta temporada. Para quem curte remar é uma experiência única e é importante entrar em contato com as operadoras locais para saber as regras desta prática na ilha.

A Pousada Micônia é ideal para quem pratica sup, por conta da localização e a mobilidade com a prancha. A culinária é muito rica: peixes, lagostas e camarões estão a um custo bem accessível – pode-se comer um prato de lagosta por U$ 15,00. Os passeios como uma saída de barco para fazer 2 mergulhos custam uma média de U$ 120,00 e pegar seu sup e remar em uma água transparente com tartarugas e lobos marinhos não custa nada, é um presente da natureza.

Galápagos é um destino impossível de não se apaixonar!

Confira abaixo a galeria de fotos dessa incrível SUP trip!

Valeu! Até a próxima trip!

Bebeta

(*) Roberta Borsari é atleta profissional e aventureira, tem patrocínio UOL, apoio Board House e escreve sobre expedições para o SUPCLUB. Saiba mais sobre a colunista:http://www.robertaborsari.com/

 

 

 

 

 

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